O Sindicato dos Servidores do Município de Candeias (SISEMC) saúda o Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na Região Nordeste do Brasil.

“O dia da Consciência Negra é um marco para celebrar e relembrar a luta dos negros contra a opressão no Brasil”, disse Juscelino dos Santos.

A data foi criada por meio da citada Lei nº 12.519, no dia 10 de novembro de 2011, durante o governo de Dilma Rousseff. O Dia da Consciência Negra é uma data significativa, pois traz à luz questões importantes: o racismo e a desigualdade da sociedade brasileira. É uma data que relembra a luta dos africanos escravizados no passado e que reforça a importância da realização de novas lutas para tornar a nossa sociedade mais justa.

“A nossa luta em combate ao racismo é diária. Infelizmente, no Brasil, o racismo é estrutural, vemos no nosso cotidiano, um conjunto de práticas, hábitos, situações e falas embutido em nossos costumes e que promove, direta ou indiretamente, a segregação ou o preconceito racial. Para que essa realidade possa mudar, é necessário falar sobre o tema”, frisou Juscelino dos Santos.

Racismo

O racismo é considerado crime inafiançável (Lei 7716, de 1989, do Código Penal brasileiro), mas apesar disso, a cada dia crescem mais casos no Brasil e no mundo.

Este ano, um crime de racismo que chamou a atenção de todo o mundo foi a morte George Floyd, um afro-americano assassinado em Minneapolis no dia 25 de maio de 2020, estrangulado por um policial branco que ajoelhou em seu pescoço durante uma abordagem por supostamente usar uma nota falsificada de vinte dólares em um supermercado.

Após sua morte, protestos contra o racismo começaram a acontecer nos Estados Unidos e no mundo.

“Há ainda muita luta pela frente. O racismo está arraigado no nosso povo, na nossa cultura, é preciso muito enfrentamento para mudar esta realidade. Que possamos fazer a nossa parte, lutando por nossos direitos, conquistando nossos espaços, participando de debates políticos, para que políticas públicas possam ser criadas para mudar o preconceito racial e social no nosso país”, concluiu Juscelino.

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