A tramitação da Medida Provisória 827, que aumentaria o piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes Comunitários de Endemias (ACE), já possuía a aprovação do Senado Federal e seguiu para sanção presidencial. No entanto, o presidente Michel Temer vetou a proposta e frustrou a categoria. Tal atitude gerou protestos dos trabalhadores em todo o País para a tentativa de derrubar o veto em sessão conjunta entre senadores e deputados nos próximos dias 3 e 4 de setembro.

Em caravana, os ACS e ACE vão mobilizar os gabinetes já no dia 3 para garantir que o acordo feito com a presidência volte à pauta e o veto seja derrubado. Para Juscelino Santos, presidente do Sindicato dos Servidores do Município de Candeias (SISEMC), “é hora de pressionar. É inadmissível que a categoria esteja há cinco anos sem reajuste. O descumprimento do acordo é decepcionante por parte do Executivo Federal e estamos no apoio desses profissionais que dão valor à vida combatendo doenças e infecções. O País precisa entender que com saúde não se brinca e esses trabalhadores precisam ser valorizados”.

Em Candeias os profissionais já estão mobilizado e juntando forças com os demais municípios para seguirem a caravana. “A caravana só vai parar em Brasília. A luta é árdua! Muitos cães podem ladrar mas a caravana só vai parar em Brasília e vai contar com o bom senso do Legislativo para que se cumpra o acordo anterior”, afirmou Juscelino.

“ACS e ACE estão há cinco anos sem reajustes em seus pisos salariais. É injusto o que o presidente fez conosco. O veto desfaz um acordo feito com a anuência do próprio Temer em meados desse mês de agosto. Nos deixa tristes. Ele preferiu dar ouvidos às prefeituras em detrimento dos trabalhadores”, disse Ilda Correia, presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Endemias (CONACS).

Convocados pela CONACS, ACS e ACE de todo o Brasil devem desembarcar em Brasília no próximo dia 3 mobilizando parlamentares para a derrubada do veto presidencial.

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